Hipertextualidad


Término procedente de la informática, se denomina hipertexto al texto por cuyos elementos podemos acceder a otra información. Aplicado a las artes, el concepto de hipertextualidad o intertextualidad es un recurso dialéctico que a modo de heteroglosia recrea, apropia o modifica el discurso de las imágenes ajenas. La "Venus dormida" de Giorgione fue pintada entre 1507 y 1510. Al fallecer Giorgione, fue Tiziano el encargado de terminarla. En 1538 Tiziano pinta su "Venus de Urbino" y en 1648, cien años más tarde, Diego de Velázquez irrumpe con el primer desnudo completo de la pintura española, tan poco dada a carnes que no fueran de santos. Velázquez se ve obligado a introducir en su desnudo de mujer frente al espejo un amorcillo que la transforma en “Venus”. Único desnudo remanente de la obra de Velázquez, la existencia de otros se encuentra confirmada por el inventario realizado a la muerte del artista, donde figura “una benus tendida de belazquez de dos baras”, de la que se creyó era la “Venus” de la National Gallery hasta el descubrimiento de los inventarios del Marqués del Carpio y de Domingo Guerra Coronel. Este desnudo resulta más llamativo si consideramos la posiblidad que el amorcillo y el espejo sean un agregado posterior. Hacia el 1800 Francisco de Goya realiza la "Maja desnuda" y en 1863 culmina la serie de citas con la "Olympia" de Manet, en la cual el autor se toma la "licencia" de cambiar al famoso perrito de la Venus por un gato.

Sobre


Sou agente de viagens, pode parecer entusiasmante mas, agencío muito e viajo pouco, requisitos da profissão. Atravessada a fronteira das 30 primaveras, atravesso agora todas as horas, entre o trabalho e o ócio da leitura, da música, da poesia, licenciei-me em Marketing, Publicidade e Relações Públicas, no Instituto Superior de Paços Brandão, depois de alguns anos de introspecção e inadaptação no curso de Engenharia e Gestão Industrial na Universidade de Aveiro. Escrevo, e gosto de escrever. Leio, e gosto ainda mais de ler. Vou marcando presença em algumas iniciativas de leitura e partilha, de poesia, que vão surgindo um pouco por todo lado e vão mantendo viva a tradição de vivermos num país de poetas. E escrevo por cá, um pouco sobre tudo, um pouco sobre o que os dias me fazem apreciar e experimentar, e partilhar. Fotografo também, ou pelo menos vou tentando, lanço o olhar pela objectiva da minha menina e vou tentando emoldurar pequenos momentos que deixam a sua pincelada nas aguarelas diárias do espaço e do tempo. E mais que tudo isto, partilho, neste espaço, um pouco do meu mundo, com todos vocês que por cá vão deixando também a sua marca, mesmo que pequena, como o simples acréscimo numérico do contador de visitas.